O fenómeno das mulheres terroristas

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Mulheres que se juntam à causa jihadista, ao lado do Estado Islâmico. São cada vez mais as mulheres que se oferecem como voluntárias e se juntam a

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Mulheres que se juntam à causa jihadista, ao lado do Estado Islâmico. São cada vez mais as mulheres que se oferecem como voluntárias e se juntam a este conflito. Mulheres de diferentes países que deixam a família e a vida normal e são calorosamente acolhidas pelos membros do grupo terrorista.

Na interpretação das suas tradições enraizadas no século VII, para o Estado Islâmico, as mulheres são encaradas como sendo propriedade. No entanto, permitem que treinem com armas sofisticadas.

Nos países ocidentais, a Internet é a principal ferramenta de recrutamento onde é prometida “uma vida melhor”, a estas mulheres. Não escondem a violência envolvida nesta causa e a palavra “jihad”, é transmitida como sendo um dever religioso dos muçulmanos.

A irmã de Jonathan Ali Meheni saiu de casa, em França e está agora na Síria. “Ela não está desiludida. Diz que está bem onde está, que não quer voltar, que é tudo ótimo por lá. Eu não sei, não entendo, não consigo compreender.”

Uma realidade difícil de controlar face ao aumento do poder das redes sociais e o Estado Islâmico sabe como as utilizar.

Para eles, a participação das mulheres garante a continuidade das gerações. Têm crianças que já nascem e crescem num ambiente favorável à causa.

No entanto, a existência de mulheres terroristas não é nada de novo. Em Espanha, o grupo terrorista ETA recebeu inúmeras mulheres, algumas até mais cruéis do que os seus colegas homens. Em dezembro passado, as autoridades espanholas prenderam quatro, incluindo uma menor, acusadas de fazer parte de uma rede internacional de recrutamento de mulheres para as fileiras do Estado Islâmico, na Síria.

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