Na Libéria, o último paciente que estava a ser tratado a uma infecção por ébola, uma mulher, recebeu alta hospitalar, esta quinta-feira.
Na Libéria, o último paciente que estava a ser tratado a uma infecção por ébola, uma mulher, recebeu alta hospitalar, esta quinta-feira.
O acontecimento teve direito a cerimónia, com pompa e circunstância, uma oportunidade para as autoridades anunciarem que “nos últimos 13 dias não foram registados novos casos de ébola na Libéria”, mas também para alertarem que não se pode baixar a guarda, caso contrário “esta poderá ser apenas uma vitória temporária”.
“Este é o momento mais perigoso, mais crítico de um surto”, avisa um perito em água e salubridade (Ivan Quentin), “porque os casos são cada vez menos a cada dia que passa e as pessoas começam a descontrair. É aí que os acidentes acontecem”, alerta.
A Libéria foi o país da África Ocidental onde mais pessoas morreram por causa da febre hemorrágica. 4.117 das 9.249 mortes oficialmente associadas à epidemia. Senegal e Nigéria já estão livres do vírus. O ébola continua a circular pela Guiné-Conacri, epicentro do surto, e pela Serra Leoa, com 51 e 81 novos casos confirmados na última semana, segundo os dados da Organização Mundial de Saúde.
Os últimos ensaios clínicos antes da comercialização de uma vacina contra o ébola vão arrancar este sábado na Guiné-Conacri, informou a OMS.