Centrada na cooperação bilateral, a primeira visita oficial do primeiro-ministro italiano a Moscovo não pode negligenciar a crise ucraniana. Apesar
Centrada na cooperação bilateral, a primeira visita oficial do primeiro-ministro italiano a Moscovo não pode negligenciar a crise ucraniana.
Apesar das tensões entre o Kremlin e a União Europeia, Matteo Renzi e o presidente russo encontraram pontos de convergência.
Vladimir Putin destacou que estiveram “de acordo acerca do facto de que ambas as partes envolvidas no conflito devem respeitar os acordos assinados a 12 de fevereiro em Minsk. Isso abre possibilidades para uma solução de paz abrangente e, obviamente, para um diálogo direto entre Kiev, Donetsk e Lugansk”.
A respeito do futuro das regiões separatistas do leste da Ucrânia, Renzi disse que a Itália está disposta a partilhar a sua experiência em termos de descentralização.
O chefe do governo italiano disse que “é claro para todos que parte da solução para o problema passará por reformas em termos de autonomia e descentralização na Ucrânia”.
Acerca da relação entre Moscovo e Bruxelas, Renzi afirmou que “há espaço para colaborar e partilhar, mesmo num contexto de dificuldades, relacionadas com as sanções europeias e as contra-sanções russas”.
Antes do encontro com Putin, o primeiro-ministro italiano fez questão de depositar flores no local onde foi assassinado a tiro, na semana passada, o opositor russo Boris Nemtsov, a curta distância do Kremlin.