Alemanha impõe cota de mulheres nas chefias de topo das empresas

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Uma parte dos cargos de chefia de topo de mais de 100 empresas alemãs vai ser exclusiva para mulheres. O ‘Bundestag’, a câmara baixa do parlamento

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Uma parte dos cargos de chefia de topo de mais de 100 empresas alemãs vai ser exclusiva para mulheres.

O ‘Bundestag’, a câmara baixa do parlamento alemão, deu luz verde à lei que entra em vigor a partir do próximo ano.

Ao todo são 108 as empresas cotadas em bolsa que vão ser obrigadas a ter uma cota de 30 por cento de mulheres nos cargos de chefia, neste caso, nos chamados conselhos de supervisão.

À falta de mulheres, o assento ficará vazio.

“Desta vez vamos finalmente celebrar o Dia Internacional da Mulher com a decisão do ‘Bundestag’ de introduzir as cotas. É um passo histórico. Obrigado pelo apoio”, declarou a ministra dos Assuntos Familiares, Manuela Schwesig.

Os parceiros da coligação CDU e SPD chegaram ao acordo após algumas reticências dos conservadores do partido de Angela Merkel.

“É uma pena que precisemos de facto de uma regulação para ver mais mulheres nos cargos de topo. Mas é claro: a época do empenho voluntário acabou”, afirmou Nadine Schön, deputada da CDU.

As empresas mais pequenas vão ter que determinar as próprias cotas.

A Confederação das Associações de Empregadores Alemães mostrou-se contra. Considera que as cotas obrigatórias ignoram as causas do problema.

A lei agora aprovada surge na mesma altura da publicação de um estudo que revela que o sexo feminino está sub-representado no mundo dos negócios da Alemanha.

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