Obama em Selma: "50 anos depois a nossa marcha ainda não terminou"

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O presidente norte-americano, Barack Obama, encabeçou, este sábado, a marcha aniversária do chamado “domingo sangrento” de 1965, em Selma, no estado

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O presidente norte-americano, Barack Obama, encabeçou, este sábado, a marcha aniversária do chamado “domingo sangrento” de 1965, em Selma, no estado do Alabama.

Um desfile de milhares de pessoas, sobre a mítica ponte Edmund Pettus, para recordar a luta pelos direitos cívicos da comunidade afro-americana, e os seus progressos, ainda que incompletos, segundo Obama.

“Se pensam que nada mudou nos últimos 50 anos, perguntem a alguém que viveu nos anos 50 em Selma, Chicago ou Los Angeles. Perguntem à mulher diretora que poderia hoje estar a trabalhar apenas como secretária se nada mudou. Cinquenta anos depois do domingo sangrento, a nossa marcha não terminou, mas estamos cada vez mais próximos do fim. Duzentos e trinta e nove anos após a fundação deste país a união ainda não é perfeita, mas estamos cada vez mais perto”, afirmou o presidente frente a 40 mil espetadores.

A marcha na ponte de Selma recorda o protesto de centenas de manifestantes em 1965, em favor do direito de voto para os negros nos estados do Sul.

Um desfile violentamente reprimido pela polícia, num episódio conhecido como “domingo sangrento”.

O protesto permitiria, meses mais tarde, a aprovação da primeira lei contra a discriminação racial nas assembleias de voto.

A celebração ocorreu no mesmo dia em que mais um jovem afro-americano, desarmado, foi abatido pela polícia, em Madison, no Wisconsin.

Um caso que ameaça reacender a vaga de protestos iniciada após a morte de outro adolescente, nas mesmas circunstâncias, em Ferguson.

Obama tinha evocado a situação da cidade do Missouri, durante o seu discurso, como a prova, “de que há ainda muito a fazer pela igualdade racial nos EUA”.

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