Ânimos quentes nas ruas de Ferguson

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De  Nelson Pereira
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Mantém-se a tensão em Ferguson, após os disparos que feriram dois polícias, enquanto uma nova manifestação teve lugar na noite de quinta-feira.

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Mantém-se a tensão em Ferguson, após os disparos que feriram dois polícias, enquanto uma nova manifestação teve lugar na noite de quinta-feira.

A demissão do chefe da polícia de Ferguson não acalmou os ânimos na cidade e os dois agentes foram feridos na madrugada de quinta-feira no decorrer de uma manifestação contra o racismo diante da esquadra local. Um dos agentes foi ferido no rosto e o segundo nas costas, mas estão livres de perigo.

Face ao crescendo de tensão, reforços policiais do condado de St Louis e do Missouri foram chamados a Ferguson.

Uma centena de jovens manifestou-se ao fim do dia e à noite cerca de cinquenta pessoas reuniram-se diante da esquadra para uma vigília de oração.

Em agosto de 2014 um adolescente desarmado foi morto a tiro pelo agente Darren Wilson da polícia de Ferguson, o que deu início a protestos civis e a um debate nacional sobre motivações racistas no comportamento das forças de segurança norte-americanas.

Na semana passada, o Departamento de Justiça informou não dispor de provas suficientes para processar Darren Wilson, admitindo porém existirem sinais de que a polícia de Ferguson e a justiça municipal podem ter agido com base em preconceitos racistas.

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