Iraque: "Peshmergas" denunciam ataques do EI com gás de cloro

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Os militares do Curdistão iraquiano afirmam ter provas de que o grupo Estado Islâmico teria utilizado gás de cloro durante pelo menos três ataques

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Os militares do Curdistão iraquiano afirmam ter provas de que o grupo Estado Islâmico teria utilizado gás de cloro durante pelo menos três ataques.

Os militares apresentaram um conjunto de imagens datadas de Dezembro, assim como um conjunto de provas de laboratório, difíceis de verificar, para atestar as denúncias.

Até agora, os “peshmerga” não pediram uma investigação ao sucedido, quando a denúncia ocorre no aniversário do ataque de Saddam Hussein com armas químicas contra a população curda em 1988.

Segundo um general dos peshmergas, Aziz Wesi, “tivémos que enviar os nossos soldados para o hospital e depois das análises clínicas o diretor do hospital ligou-me para pedir que submetesse os restantes soldados a exames. Disse-me que tinham níveis altos de cloro no sangue embora não fossem letais”.

As acusações surgem num momento em que as forças da coligação militar internacional levaram a cabo 12 novos ataques no Iraque, na zona de Fallujah e no bastião do Estado Islâmico em Mossul.

Ações que permitiram aos peshmerga recuperar o controlo sobre três novas aldeias nos arredores de Kirkuk, no Curdistão iraquiano.

Em Tikrit, o exército iraquiano e as milícias xiitas decidiram suspender temporariamente a ofensiva sobre a cidade, para limitar perdas humanas, quando os combatentes islamitas controlam ainda metade da localidade.

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