As declarações dos Estados Unidos devem ser seguidas de atos. É a resposta do líder sírio à alusão feita pelo chefe da diplomacia norte-americana de
As declarações dos Estados Unidos devem ser seguidas de atos.
É a resposta do líder sírio à alusão feita pelo chefe da diplomacia norte-americana de que o regime de Damasco deve participar nas negociações para põr fim ao conflito na Síria.
A reação de Assad perante os jornalistas foi de menosprezo: “Nós escutamos sempre as declarações, esperamos pela ação e depoios decidimos”, afirmou, acrescentando: “o que quer que seja que eles digam, a última palavra nesta questão é do povo sírio. Por isso, o que quer que tenha sido dito desde o princípio da crise há quatro anos e até hoje, não nos diz respeito”.
A França reagiu rapidamente. Paris defende uma negociação política para o conflito, mas sem passar por Bashar al Assad.
A porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf apressou-se a afirmar “Kerry falou de negociar com o regime, não com Assad”.
Mas Assad é a figura incontornável de um conflito que já matou mais de 215 mil pessoas e fez fugir do país mais de três milhões.