O polícia morto no ataque terrorista contra o Museu Nacional do Bardo, em Tunes, foi a enterrar esta quinta-feira. Na cerimónia fúnebre estiveram
O polícia morto no ataque terrorista contra o Museu Nacional do Bardo, em Tunes, foi a enterrar esta quinta-feira.
Na cerimónia fúnebre estiveram presentes altos representantes do Governo, incluindo o ministro do Interior.
Do ataque aos turistas ficaram as marcas no exterior do edifício e na memória dos sobreviventes, ilesos e feridos, cujas histórias parecem extraídas de um filme de terror.
“Vi o terrorista chegar do fundo do corredor entrar de rompante e a dispara em todas as direções. Por milagre foi quem estava à minha frente que me protegeu e foi baleado.
Estou sã e salva enquanto a pessoa que estava à minha frente foi baleada na cabeça”, disse uma das sobreviventes.
Um homem teve que optar por proteger a mulher ou filho. Optando por este só ao fim de algumas horas é que soube que a mulher estava internada no hospital ferida gravemente:
“Fiz o que pude. Tive de escolher entre o meu filho e a minha mulher. Só pude proteger o pequeno.
Deitei-me por cima dele para o proteger e não pude proteger a minha mulher.
Ela está viva. Ao menos está viva”, contou.
A companhia de cruzeiros italiana Costa Crociere suspendeu as escalas dos seus navios na capital da Tunísia, na sequência do ataque terrorista.
Outra companhia de cruzeiros, a MSC, anunciou que nove dos seus passageiros morreram no ataque.