Superada a batalha das eleições legislativas em Israel, Benjamin Netanyahu tenta retratar-se da retórica proferida antes do encerramento das urnas
Superada a batalha das eleições legislativas em Israel, Benjamin Netanyahu tenta retratar-se da retórica proferida antes do encerramento das urnas.
Num vídeo agora divulgado, o primeiro-ministro israelita pede as mais sinceras desculpas por ter denunciado o “perigo” da mobilização massiva dos árabes.
Apesar da tentativa de colocar água na fervura, a Casa Branca mantém as críticas a Netanyahu.
“Depois das eleições, o primeiro-ministro disse que não tinha mudado de postura, mas para muitos em Israel e na comunidade internacional, os comentários contraditórios conduziram à interrogação sobre o compromisso dele para com a solução de dois Estados, bem como quando sugeriu que a construção de colonatos tem um objetivo estratégico de dividir as comunidades palestinianas. Não podemos fazer de conta que estes comentários nunca se ouviram”, disse o chefe de gabinete da Casa Branca, Denis McDonough, durante a conferência anual da organização norte-americana J Street.
No último dia de campanha, Netanyahu prometeu que se fosse reeleito não existiria qualquer esperança para a criação de um estado palestiniano.
Foi mais longe e argumentou que o Islão radical constitui uma ameaça para Israel.