O agravamento da situação no Iémen torna cada vez mais possível o cenário de uma intervenção militar internacional no país. No terreno, a expansão
O agravamento da situação no Iémen torna cada vez mais possível o cenário de uma intervenção militar internacional no país.
No terreno, a expansão territorial da milícia xiita huthi prossegue, imparável, rumo ao sul. É aqui, na cidade portuária de Aden, que o chefe de Estado Abdu Mansour Hadi se refugiou.
O braço de ferro entre forças rivais faz-se ouvir bem alto, com trocas de tiros constantes. A tomada da cidade estratégica de Aden representa a queda do chefe de Estado, razão pela qual as forças fiéis ao presidente não poupam esforços na defesa.
Perante o caos instalado, multiplicam-se as conjeturas sobre o paradeiro de Abdu Mansour Hadi. Os relatos de que o presidente havia deixado o país foram desmentidos pelo ministro do Interior, que assegurou que o chefe de Estado se encontra em Aden.
Na cronologia dos acontecimentos, esta quarta-feira confirmou-se o controlo da cidade de Al Huta, situada a 50 quilómetros de Aden. As milícias hutthi também assumiram o controlo da base militar de Al Anad, que as forças norte-americanas utilizavam.
Em Taiz, mais a norte, pelo menos quatro pessoas morreram esta terça-feira. Participavam em protestos contra o avanço dos huthi que degeneraram em confrontos violentos.