As grandes potências e o Irão negoceiam a contrarrelógio em Lausanne, na Suíça, para tentar obter um acordo sobre o nuclear antes da data limite
As grandes potências e o Irão negoceiam a contrarrelógio em Lausanne, na Suíça, para tentar obter um acordo sobre o nuclear antes da data limite, estabelecida para 31 de março.
Se alguns mantêm um otimismo moderado, outros continuam a destacar discussões “difíceis” e com vários pontos de bloqueio.
O chefe da diplomacia iraniana disse, no entanto, acreditar que “todos os problemas podem ser resolvidos”. Mohammad Javad Zarif explicou que “o Irão tomou a decisão política de tentar obter um compromisso com dignidade. Os outros parceiros das negociações também precisam de tomar decisões e já perceberam que sanções, pressão e um acordo não combinam”.
Se os russos acreditam que as hipóteses de um acordo “são de mais de 50 por cento”, Laurent Fabius limitou-se a dizer que continuam “a trabalhar” e que “tentam avançar”. O chefe da diplomacia francesa debateu esta tarde os obstáculos pendentes com o homólogo norte-americano e alemão.
Frank-Walter Steinmeier disse que “depois de 10, 12 anos de negociações com o Irão, estamos na reta final. Aqui, com vista para as montanhas suíças, é-nos recordado que, quando vemos o cume, os últimos metros são os mais difíceis, mas também os decisivos”.
A correspondente da euronews, Reihaneh Mazaheri, frisa que “apesar de continuar a haver a possibilidade de um acordo, ambas as partes continuam a insistir na resolução de divergências fundamentais”.