Estas são as primeiras eleições, desde 1999, em que o presidente Goodluck Jonathan pode perder.
As eleições na Nigéria entraram no segundo dia, para que a votação pudesse terminar nas assembleias de voto onde nem todos conseguiram votar no sábado.
Em circunscrições como a maior cidade, Lagos, a contagem dos votos já começou.
Na boca dos nigerianos, está o combate ao crime e à corrupção: “Quero uma mudança. Uma mudança positiva, que possa mudar a vida das pessoas, que proteja a reputação, a vida, a propriedade e possa finalmente por fim à corrupção”, diz Abdullahi Sani, professor de inglês.
As eleições ficam ensombradas por um ataque do Boko Haram, o grupo que semeia o terror em grande parte do território, que matou 13 pessoas no sábado, em assembleias de voto no norte: “É por causa do Boko Haram que tanta gente veio votar. Mas se as pessoas pudessem votar em casa, a participação seria ainda maior, porque as pessoas têm medo, morreu muita gente”, diz Moses Gambo Abba, funcionário público.
A segurança foi reforçada, com pelo menos três polícias a guardar cada assembleia de voto.
Estas são as primeiras eleições gerais, desde a queda do poder militar em 1999, em que o presidente Goodluck Jonathan corre o risco de perder. O principal adversário é o ex-presidente Muhammadu Buhari, que liderou um governo militar entre 1983 e 85 e concorre agora pelo partido do Congresso Progressista.
I've never been more proud 2 B Nigerian than 2day when I walked thru crowds of committed elderly people & youth #NigeriaDecides#Nigeria2015
— ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ (@hanneymusawa) March 28, 2015