Tribunal Penal Internacional ordena regresso de líder ultranacionalista sérvio à prisão

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O Tribunal Penal Internacional para a antiga Jugoslávia revogou, esta segunda-feira, a liberdade condicional concedida ao ultranacionalista e

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O Tribunal Penal Internacional para a antiga Jugoslávia revogou, esta segunda-feira, a liberdade condicional concedida ao ultranacionalista e criminoso de guerra sérvio Vojislav Seselj. Os juízes de Haia consideraram que violou os termos da liberdade condicional a que estava sujeito.

Nas últimas semanas, em várias aparições públicas na Sérvia, em seu país, Seselj garantiu que não voltaria a Haia de forma voluntária e fez um discurso ultranacionalista que provocou protestos na Croácia e o repúdio do Parlamento Europeu. E já depois de conhecer a decisão do TPIJ, o sérvio voltou a dizer que não vai voltar ao tribunal.

Para regressar ao Tribunal Penal Internacional, é necessária a colaboração das autoridades sérvias. Mas o governo de Belgrado defende que “esta decisão tem como ojetivo destabilizar a Sérvia e o executivo de Aleksandar Vucic. Sobretudo, depois de Vucic ter falado, a 24 de março, numa “agressão da NATO” na ex-Jugoslávia.”

Estas declarações deixam antever que as autoridades não vão fazer grande esforço para deter Vojislav Seselj, que foi deixado em liberdade condicional a 7 de novembro do ano passado por razões humanitárias, devido à deterioração do estado de saúde. O TPIJ está a julgar o líder ultranacionalista sérvio há cerca de 12 anos por crimes de guerra na Croácia (1991-95) e na Bósnia (1992-95).

O ultranacionalista declarou-se como não culpado de nove acusações, que incluem assassínio, tortura, destruição de aldeias e conduta cruel.

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