Para além das alusões a uma eventual depressão, a imprensa alemão fala agora igualmente de um descolamento de retina
A vida e personalidade do copiloto da Germanwings continuam as grandes incógnitas do inquérito sobre as causas que levaram Andreas Lubitz a “mergulhar” o Airbus A320 contra os Alpes franceses.
Uma coisa é certa: Andreas Lubitz morava num prédio de Dusseldorf. Era também aí que vivia a companheira, no momento em que o avião que Lubitz pilotava se despenhou nos Alpes franceses.
Uma companheira que, segundo o jornal local alemão RP, é professora de matemática numa escola secundária e recusa falar à imprensa. Outro jornal, o Bild am Sonntag, avança que a noiva do copiloto terá dito aos alunos estar grávida.
Lubitz trabalhou, em tempos, neste “Burger King” de Montabaur, a cidade onde moram os pais, e terá sido aqui que conheceu a companheira.
No que toca à saúde de Lubitz, para além das alusões a uma eventual depressão, a imprensa alemã fala ainda de um descolamento de retina, uma patologia ocular que o deveria ter impedido de pilotar o voo 4U9525, na fatídica terça-feira, 24 de março.