Depois dos ataques aéreos, a coligação liderada pela Arábia Saudita já começou enviar para o Iémen contigente e tanques militares. De acordo com as
Depois dos ataques aéreos, a coligação liderada pela Arábia Saudita já começou enviar para o Iémen contigente e tanques militares. De acordo com as agências internacionais, tropas egípcias desembarcaram esta quinta-feira no porto de Adén, onde se têm registado duros confrontos entre os rebeldes hutis e as milícias leais ao presidente Adbo Rabu Mansur Hadi, que está refugiado na Arábia Saudita. Do Cairo já tinha sido enviadas quatro fragatas para a costa junto ao Iémen, de forma a controlar o estreito de Bad al Manded, por onde passa todo o tráfego marítimo entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho.
A situação no Iémen é cada vez mais instável. Também esta quinta-feira, a Al-Qaeda na Península Arábica atacou a prisão central de Moukalla, no sudeste do Iémen, e libertou perto de 300 detidos, incluindo um dos líderes da organização. Ao mesmo tempo, os militantes da Al-Qaeda atacaram edifícios governamentais e invadiram e saquearam vários bancos da cidade.
Recorde-se que no final de março, a Arábia Saudita, em conjunto com outros dez países, avançou com uma operação militar no Iémen foi encetada pela Arábia Saudita, para defender o Presidente do país.
A Arábia Saudita, país sunita, justificou esta operação com o facto das milícias xiitas hutis (apoiadas pelo Irão) terem tomado controlo de grande no Iémen. O aumento da violência no Iémen tem sido classificado como uma guerra por procuração entre a potência xiita iraniana, que apoia os hutis, e a Arábia Saudita sunita, que apoia o presidente Hadi. Mas vários analistas políticos garantem que mais que uma guerra entre sunitas e xiitas, esta é uma guerra pela supremacia política na região entre a Arábia Saudita e o Irão.