Protestos contra o islamismo radical geraram manifestações antirracistas em várias cidades australianas. Os dois grupos acabaram por se afrontar com
Protestos contra o islamismo radical geraram manifestações antirracistas em várias cidades australianas. Os dois grupos acabaram por se afrontar com alguma violência em Melbourne, onde se registaram alguns feridos e a polícia deteve três pessoas. Os ativistas que militam por uma Austrália multicultural criticaram o movimento Recuperar a Austrália de ser antimuçulmano. “Eles têm um problema com estas pessoas, que não percebem, e por isso têm medo. Nós, os australianos, é suposto sermos um povo acolhedor” – denunciou uma manifestante.
O movimento Recuperar a Austrália recebeu o apoio da controversa Pauline Hanson, fundadora do partido ultranacionalista One Nation. “Sete islamistas planearam um atentado bombista na final do mundial de críquete em Melbourne. Se tivessem sido bem-sucedidos teriam matado milhares de homens, mulheres e crianças. Um dos envolvidos estava a viver na Austrália há 19 anos graças aos subsídios da segurança social” – afirmou um dos organizadores do protesto anti-islâmico.
Em Sydney, a concentração decorreu diante da cafetaria que, em dezembro, foi palco de um sequestro que resultou em três mortos, protagonizado por um homem que disse agir em nome do Estado Islâmico.