Germanwings: Lufthansa não informou autoridades do historial médico de copiloto

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A Lufthansa não informou as autoridades de tráfego aéreo alemãs de que o copiloto, Andreas Lubitz, teria sofrido de uma depressão grave, nem sobre

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A Lufthansa não informou as autoridades de tráfego aéreo alemãs de que o copiloto, Andreas Lubitz, teria sofrido de uma depressão grave, nem sobre qualquer outro detalhe do historial médico.

De acordo com uma norma alemã de 2013, a companhia está obrigada a prestar estas informações às autoridades aéreas do país.

Os investigadores acreditam que Lubitz provocou, deliberadamente, a queda do Airbus A320 da Germanwings, nos Alpes franceses, em março.

Caso fique provado que a Lufthansa agiu em inconformidade, o valor das indemnizações a atribuir à família das vítimas, pode aumentar, como confirma o especialista em direito aéreo Elmar Giemulla. No caso dos passageiros norte-americanos, os familiares poderão receber quantias mais elevadas caso o juiz resolva condenar a Lufthansa ao pagamento de uma quantia superior ao dano sofrido em virtude da conduta ilícita.

As seguradoras colocaram já de parte 279 milhões de euros para lidar com os custos financeiros da queda do avião da Germanwings, que matou 150 pessoas.

A legislação europeia prevê que as compensações a pagar às famílias das vítimas de acidentes aéreos atingem, no máximo 135 mil euros por pessoa.

As indemnizações podem superar este valor caso a Lufthansa seja considerada responsável.

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