Publicação de manuais escolares japoneses gera protesto sul-coreano

Publicação de manuais escolares japoneses gera protesto sul-coreano
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De  João Peseiro Monteiro com Reuters, Le Monde
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O passado colonial japonês criou mais um foco de tensão com os seus vizinhos. Desta vez o pomo da discórdia prende-se com a publicação de manuais

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O passado colonial japonês criou mais um foco de tensão com os seus vizinhos. Desta vez o pomo da discórdia prende-se com a publicação de manuais escolares que apresentam os chamados Rochedos de Liancourt, no Mar do Japão, como território nipónico. Os ilhéus estão atualmente sob soberania sul-coreana. Em Seul, um grupo de manifestantes protestou diante da embaixada japonesa e a diplomacia sul-coreana reagiu firmemente à publicação dos textos escolares.

O império japonês anexou a península coreana em 1910 mas abriu mão dos territórios conquistados depois da derrota na Segunda Guerra Mundial.

O executivo de Seul acusou agora o governo de Tóquio de repetir “os erros do passado” ao ensinar às novas gerações “uma visão distorcida” da história e da geografia. Para a diplomacia sul-coreana “o Japão não tem vontade de desempenhar um papel responsável enquanto país vizinho de confiança”.

Atualmente a Coreia do Sul mantém uma reduzida presença militar nos Rochedos de Liancourt e um casal de pescadores vive no local de forma permanente. As águas territoriais são ricas em peixe e suspeita-se que os fundos marinhos contêm reservas de gás.

O Japão mantém um diferendo semelhante com a China relativamente às ilhas Senkaku, sob soberania nipónica.

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