Condenado à morte o líder da Irmandade Muçulmana

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O Tribunal Penal de Gizé, no Cairo, confirmou a condenação à morte de Mohamed Badie, líder espiritual da Irmandade Muçulmana, e de 13 outras pessoas

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O Tribunal Penal de Gizé, no Cairo, confirmou a condenação à morte de Mohamed Badie, líder espiritual da Irmandade Muçulmana, e de 13 outras pessoas, dois ativistas e onze membros desta organização, considerada terrorista, pelas autoridades egípcias.

Os 14 detidos foram considerados culpados, entre outras coisas, da acusação de incitamento à violência, para desestabilizar o Estado, e de planearem ataques, durante os protestos que se seguiram à deposição de Mohamed Morsi, em 2013.

Mais de vinte pessoas viram a pena capital comutada para prisão perpétua. Mohamed Soltan, filho de um dos líderes da irmandade, o Imã Salah Soltan, um jovem cidadão egípcio-americano que está em greve de fome, foi um dos condenados a quem a pena foi comutada. Soltan foi acusado de ajudar a Irmandade e de difundir notícias falsas sobre as vitórias do movimento.

Estas decisões não são definitivas. Os condenados podem ainda recorrer ao Supremo Tribunal que já anulou, por diversas vezes, sentenças como estas. Mohamed Badie tinha sido já condenado à prisão perpétua por outros tribunais.

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