EUA/Cuba: Otimismo em Havana

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De  Fernando Peneda com Lusa/AP-APTN
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A reação dos cubanos à aproximação entre Havana e Washington nem sempre coincide. Na capital cubana o aperto de mão entre Raul Castro e Barack Obama

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A reação dos cubanos à aproximação entre Havana e Washington nem sempre coincide.

Na capital cubana o aperto de mão entre Raul Castro e Barack Obama é um sinal de esperança num futuro melhor.

“Todos os cubanos estão à espera que o Governo dos Estados Unidos suavize o embargo a Cuba, porque nós também temos o direito de respirar livremente”, disse Lazaro Padilla, um habitante de Havana.

Na grande comunidade cubana em Miami as opiniões divergem.

Há os que se opõem radicalmente e que, como Miguel Saavedra, não acreditam na mudança do regime:

“Essa reunião de Obama com Raul Castro é com uma festa para os dois, ou seja, tratam-se por amigos e dão um aperto de mão.
Cuba é o paraíso do terrorismo internacional e Obama sabe disso. Quer Obama se reúna com Raul ou com outros e haja um certo tempo de mudança, que dizem que vai haver, Cuba nunca vai mudar.”

Mas também são muitos os que como Salvador Lew, apoiam com uma condição:

“Se Castro utilizar esta reunião para que o povo de Cuba viva melhor não só economicamente, mas também com liberdade, como acontece aqui, nos Estados Unidos.”

Barack Obama e Raul Castro já regressaram a casa.
Para a história fica o primeiro encontro, desde a década de 1950, entre líderes de antigos adversários da Guerra Fria.

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