Naquelas que já são consideradas as mais renhidas eleições britânicas desde os anos 70 e a menos de 24 dias do escrutínio, o Partido Trabalhista
Naquelas que já são consideradas as mais renhidas eleições britânicas desde os anos 70 e a menos de 24 dias do escrutínio, o Partido Trabalhista ataca a imagem negativa que tem sobre gestão económica.
Ed Miliband, o líder, apresentou o programa eleitoral e centrou a ação sobre a redução do ‘deficit’. O objectivo central é dar à economia britânica um ‘superavit’ em 2020.
“É a minha promessa para os povo britânico, há fundamentação para tudo neste manifesto. O deficit vai ser cortado todos os anos. A contabilidade vai ser equilibrada e a dívida vai cair. Comigo como primeiro-ministro, os interesses poderosos não vão ultrapassar os interesses das pessoas que trabalham. Essa é a minha missão como primeiro-ministro”, declarou Ed Miliband.
Aplausos para o líder de um partido que governou o Reino Unido durante a crise financeira global e deixou os britânicos com o maior deficit de sempre desde a II Guerra Mundial.
O primeiro-ministro cessante e recandidato, David Cameron, apresenta o programa eleitoral esta terça-feira.
Os conservadores têm muito trabalho pela frente, já que as sondagens dão-lhes uma ligeira desvantagem, têm menos dois por cento nas intenções de voto em relação aos trabalhistas, os líderes.
De extrema-direita, o UKIP, de Nigel Farage, apresenta-se como a terceira força mais votada e com boas perspetivas para ser a chave de uma eventual coligação.
Os democratas-liberais, atuais parceiros de David Cameron, no governo não vão além dos sete por cento.