Turquia: Alegada censura no Festival de Cinema de Istambul

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Uma sala de projeção sem filmes, sem bilhetes, sem pessoas – é um protesto da organização do Festival de Cinema de Istambul, de realizadores e de

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Uma sala de projeção sem filmes, sem bilhetes, sem pessoas – é um protesto da organização do Festival de Cinema de Istambul, de realizadores e de público, estão contra a decisão das autoridades de não atribuírem a um filme de abertura sobre os guerrilheiros do PKK licença para participar no evento.

“Estamos a pedir liberdade para mostrar os filmes que selecionámos para o nosso programa, sem requerer quaisquer documentos no âmbito de festivais e atividades culturais, como acontece em todo o mundo”, diz Azize Tan, diretora do festival.

Pelo menos 22 dos 200 filmes submetidos à organização foram retirados como protesto. Vários eventos, incluindo a competição, foram anulados.

O consagrado realizador turco, Erol Mintas, reage. “Os cinemas têm que estar abertos ao público – quero dizer – compra um bilhete, vai ver o filme e depois diz o que pensa sobre o filme. Não devemos ter medo. Isso não está ajudar o processo de paz”, diz.

O conflito entre a Turquia e os guerrilheiros do PKK – considerada uma organização terrorista pela Europa e os Estados Unidos – é um velho problema. O filme documentário “Norte” realizado por Çayan Demirel e Ertuğrul Mavioğlu, retrata a vida dos militantes e foi filmado em campos do PKK na Turquia e em partes da Síria e do Iraque.

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