Foi o último adeus a Eduardo Galeano. O parlamento do Uruguai foi o cenário do último capítulo do jornalista e aclamado escritor que deixou uma marca
Foi o último adeus a Eduardo Galeano. O parlamento do Uruguai foi o cenário do último capítulo do jornalista e aclamado escritor que deixou uma marca no pensamento sul-americano.
Foram várias as figuras da política e das artes que seguiram os passos de inúmeras outras pessoas para se despedirem de Galeano, vítima de um cancro no pulmão, e que morreu na segunda-feira.
“Era um orador destemido sobre a realidade crua da nossa América latina. Era um gladiador que dava voz aos mais humildes, aos que não tinham voz”, declarou o presidente uruguaio,
O prémio Nobel da literatura peruano, Mario Vargas Llosa, pôs de lado diferenças políticas e lamentou a morte de Galeano.
“Ele criou uma imagem da América Latina caricatural, dogmática, e profundamente errada. Mas isso não me impede de dizer que ele era uma excelente jornalista e a sua morte é uma significativa perda para a cultura da nossa língua e para a cultura uruguaia”, disse.
Galeano foi autor de mais de
quarenta livros traduzidos em diversos idiomas, obras que combinavam história, ficção, jornalismo e análise política.
O livro que mais o destacou foi “As Veias Abertas da América Latina”.
Eduardo Galeano tinha 74 anos.