Cerca de 17 navios e três helicópteros prosseguem as buscas pelas centenas de migrantes desaparecidos, após o naufrágio de uma embarcação no mar da
Cerca de 17 navios e três helicópteros prosseguem as buscas pelas centenas de migrantes desaparecidos, após o naufrágio de uma embarcação no mar da Sicília.
Segundo a guarda costeira italiana pelo menos 28 sobreviventes e 24 cadáveres foram já resgatados.
Fontes da ONU afirmam que a embarcação transportaria cerca de 700 pessoas a bordo.
Aquela que poderá ser a maior tragédia marítima no Mediterrâneo desde a segunda guerra mundial levou o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, a convocar uma reunião de emergência do governo, esta tarde em Roma e a apelar à organização de uma cimeira extraordinária da UE sobre a imigração..
“Cada dia que passa testemunhamos um novo massacre no mar Mediterrâneo, a dôr de tantos homens e mulheres que fingimos esquecer”, afirmou Renzi reagindo ao naufrágio desta madrugada.
Em França, o presidente francês, François Hollande, apelou a uma reunião de emergência dos ministros do Interior da União Europeia, que deverá decorrer amanhã no Luxemburgo.
“Temos que agir pois é um tema que nos afeta a todos, uma vez que o mar Mediterrâneo é de todos, africanos e europeus. Temos que agir e foi por isso que pedi a convocação de uma reunião urgente dos ministros do Interior de toda a Europa”.
O naufrágio da embarcação ocorre quando mais de 11 mil clandestinos chegaram às costas europeias nos últimos dias e mais de 23 mil desde o início do ano.
Face ao pedido de ajuda de Itália, a União Europeia tinha recentemente lançado uma nova missão de vigilância das águas do mediterrâneo – Triton – que não inclui operações de busca e salvamento.