Mobilização mundial contra o acordo de comércio livre EU-EUA

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De  Nelson Pereira
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Milhares de pessoas manifestaram-se em várias cidades do mundo, este sábado, contra o acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento

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Milhares de pessoas manifestaram-se em várias cidades do mundo, este sábado, contra o acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, negociado entre a UE e os EUA para a criação da maior zona de comércio livre do mundo. A próxima ronda de negociações terá lugar na segunda-feira em Nova Iorque.

Para os governos que promovem o acordo, este vai relançar a economia, criar emprego e favorecer as exportações europeias, mas os opositores apontam o dedo aos malefícios, alertando que o TTIP servirá a impor na Europa soluções polémicas como os alimentos transgênicos.

Em Viena, seis mil pessoas sairam à rua, segundo a polícia, mais de 22 mil em toda a Áustria.

Na Alemanha, onde é particularmente forte a oposição ao acordo, registaram-se mais de 200 protestos, com Munique a reunir o maior número de manifestantes, ultrapassando os 20 mil.

Em Bruxelas, mais de duas mil pessoas quiseram protestar contra o acordo, sublinhando preocupações quanto à transparência e rejeitando um cenário que venha diminuir o poder dos governos nacionais e locais.

As partes envolvidas nas negociações evocam a exigência de confidencialidade para responder às acusações de pouca transparência.
Esta explicação não satisfaz os opositores do acordo de comércio livre.

Em Helsínquia, onde um milhar de manifestantes saíu à rua, um cavalo de Tróia simbolizou o sentimento de que longe dos olhos dos cidadãos esteja a ser negociada uma ameaça aos direitos e liberdades.

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