A Arábia Saudita poderá preparar uma eventual intervenção terrestre no Iémen, depois de Riad ter mobilizado a Guarda Nacional, a força de elite do
A Arábia Saudita poderá preparar uma eventual intervenção terrestre no Iémen, depois de Riad ter mobilizado a Guarda Nacional, a força de elite do regime, para combater as milícias houtis no território.
No sul e centro do território, dois novos bombardeamentos aéreos da coligação militar saudita provocaram pelo menos 40 mortos, a maioria civis, depois do ataque de ontem na capital ter provocado a morte de 38 outros civis, ferindo centenas de pessoas.
Depois das milícias terem ocupado as principais cidades do país, uma nova frente de combate parece abrir-se agora em Taiz, a terceira cidade do país, onde as forças leais ao presidente Hadi se envolveram em confrontos com os milicianos xiitas que ocupam a localidade.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 19 de abril que o conflito provocou 944 mortos e mais de 3.400 feridos, quando se agrava a situação humanitária no terreno e 16 mil estrangeiros estão ainda à espera de ser repatriados. A OMS denunciou hoje o que considera ser uma crise sanitária no Iémen, quando o conflito afeta o acesso a alimentos e água potável, obrigando os hospitais a encerrar as portas.
A tensão aumenta também ao largo do país, onde estão estacionados desde ontem nove navios de guerra norte-americanos, oficialmente apenas em missão de vigilância, depois do Irão ter enviado igualmente nove navios para a região.