100 anos depois, o termo genocídio continua a dividir a Arménia e a Turquia. Os cerca de um milhão e meio de arménios deportados e mortos às mãos
100 anos depois, o termo genocídio continua a dividir a Arménia e a Turquia.
Os cerca de um milhão e meio de arménios deportados e mortos às mãos dos otomanos vão ser recordados, esta sexta-feira, numa cerimónia em Yerevan.
Numa entrevista à Euronews, o chefe de Estado arménio desafiou Ancara a dar um passo em frente
“O reconhecimento do genocídio por parte da Turquia é o caminho para a reconciliação das duas nações. Estou convicto que se tal for feito e de forma sincera, as relações entre a Arménia e a Turquia podem melhorar consideravelmente a curto prazo, podem evoluir e passar para outro nível” refere Serzh Sargsyan, presidente da Arménia.
Uma entrevista para ver na integra, esta noite, na Euronews.
Esta semana, o chefe de governo turco enviou uma mensagem de solidariedade aos descendentes das vítimas e prometeu, pela primeira vez, realizar uma cerimónia em Istambul em memória dos que perderam a vida em 1915. Ancara reconhece que muitas pessoas morreram nos massacres e deportações, mas recusa definir o que classifica de “acontecimentos” como genocídio.
Com o passar dos anos, o termo começa a ser reconhecido por um número de países cada vez maior. É o caso da Áustria, antiga aliada do império otomano. Esta quarta-feira, o Parlamento austríaco cumpriu um minuto de silêncio em memória das vítimas do “genocídio.”