Um novo grupo de 545 migrantes chegou, esta tarde a Salerno, no sul da Itália, depois de terem sido resgatados, nas últimas horas, pela guarda
Um novo grupo de 545 migrantes chegou, esta tarde a Salerno, no sul da Itália, depois de terem sido resgatados, nas últimas horas, pela guarda costeira do país. 174 são mulheres e algumas estão grávidas.
Os migrantes serão originários da Somália, Sudão e Eritreia e foram identificados e resgatados a cerca de 150 milhas marítimas da ilha de Lampedusa.
As autoridades italianas continuam a investigar o naufrágio de domingo, perto da costa da Líbia, que vitimou cerca de 700 pessoas.
Em Malta, centenas de civis e membros das forças que participaram nas operações de resgate prestaram homenagem às vítimas. Além da consternação é a desilusão que reina.
“Fomos para o mar com a esperança de salvar o máximo de pessoas possível mas, infelizmente, não chegámos a tempo de salvar os migrantes. Ficámos muito desiludidos e foi um sentimento transversal a toda a tripulação Como se disse, só havia cadáveres para serem encontrados”, assegura o tenente da marinha maltesa, Mark Mercieca.
A catástrofe no Mediterrâneo fez com que a comunidade mundial acordasse para o problema. A Amnistia Internacional do Reino Unido organizou, em Brighton, uma manifestação de protesto, exigindo que a União Europeia tome medidas que coloque cobro ao flagelo que matou, já, 1750 migrantes, desde o início de 2015.