A Casa Branca admitiu ter matado, por engano, dois reféns ocidentais, em janeiro, durante uma operação militar contra posições da Al-Qaida na
A Casa Branca admitiu ter matado, por engano, dois reféns ocidentais, em janeiro, durante uma operação militar contra posições da Al-Qaida na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão.
O “mea culpa” foi feito pelo próprio Barack Obama.
“Manifestei, esta manhã, o meu pesar e condolências às famílias dos dois reféns. Um norte-americano, Warren Weinstein e italiano Giovanni Lo Porto, que tragicamente, morreram durante uma operação de contraterrorismo dos Estados Unidos. Warren e Giovanni estavam no Paquistão a trabalhar para melhorar a vida do povo paquistanês”, assegura o Presidente.
Warren Weinstein, de 72 anos, foi sequestrado em Lahore, Paquistão, em 2011. O norte-americano estava há sete anos no país, onde trabalhava em projetos de desenvolvimento económico.
Giovanni Lo Porto, de 39 anos, foi raptado, em janeiro de 2012, em Multan, também no Paquistão. O italiano trabalhava numa organização humanitária internacional.
Obama afirmou que os Estados Unidos lançaram o raide com a convicção que o alvo era um complexo da Al-Qaida e que não havia elementos civis no local.
O Presidente norte-americano disse, ainda, que a operação cumpriu todos os protocolos antiterroristas da Casa Branca e informou que outros dois norte-americanos, Adam Gadahn e Ahmed Farouq, membros da Al-Qaida, morreram, também, em operações antiterroristas na mesma zona.