Portugal: Liberdade de imprensa ameaçada

Portugal: Liberdade de imprensa ameaçada
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De  Fernando Peneda com Lusa
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Um diploma sobre a cobertura jornalística das eleições acordado entre sociais-democratas, socialistas e democratas-cristãos, propõe que os “media”

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Um diploma sobre a cobertura jornalística das eleições acordado entre sociais-democratas, socialistas e democratas-cristãos, propõe que os “media” entreguem um plano de cobertura a uma comissão mista que irá validá-lo e prevê que caso haja incumprimento desta medida as multas atinjam os 50.000 euros.O jornal Público avançou a intenção de boicote da cobertura noticiosa dos atos eleitorais por parte da maioria das empresas privadas de comunicação social, caso o diploma seja aprovado na Assembleia da República.

A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, afirmou que a liberdade de imprensa é um “direito intocável”. O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, Carlos Magno, ameaçou abandonar o cargo, se o diploma entrar em vigor.

António Costa, líder do PS, salientou que se trata de “um mero documento de trabalho” e que “discorda” da solução nele constante.

O deputado do PSD Carlos Abreu Amorim negou “qualquer ideia de limitar a liberdade jornalística” e o líder democrata-cristão, Paulo Portas, sublinhou “prezar muito a liberdade de imprensa”.

O PCP e BE declararam estar contra o eventual diploma.

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