Parlamento Europeu dá luz verde a texto final de diretiva sobre sacos de plástico

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Em nome de um futuro mais verde, o Parlamento Europeu aprovou o texto final da conhecida “diretiva dos sacos de plástico”, que prevê a redução

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Em nome de um futuro mais verde, o Parlamento Europeu aprovou o texto final da conhecida “diretiva dos sacos de plástico”, que prevê a redução progressiva do uso de sacos de plástico leves na União Europeia.

Dependendo do país em causa, poderá ou não ser preciso repensar o modo de fazer compras.

De acordo com a legislação aprovada, os Estados-membros deverão adotar medidas para assegurar que o nível de consumo anual não exceda, em média, 90 sacos de plástico leves por pessoa até ao final de 2019 e 40 até 2025.

Como alternativa, se não quiserem taxar os sacos, devem assegurar-se que, a partir de 2019 não são dispensados de forma gratuita.

“Em países como a Irlanda vimos de que forma as coisas mudaram com a introdução de taxas sobre os sacos de plástico”, explica a eurodeputada Verde Rebecca Harms.

O eurodeputado popular György Hölvényi ressalva que a problemática dos sacos de plástico se resume à mudança de mentalidades: “Não precisamos verdadeiramente de sacos de plástico, tal como não os tínhamos há 30 anos ou na época das nossas avós. Vêm das indústrias químicas e estamos a tentar corrigir esse facto.”

As medidas elencadas não se aplicarão a sacos leves usados, por exemplo, para proteger os alimentos.

Por ano, na Europa, usam-se cerca de cem mil milhões de sacos de plástico. Destes, oito mil milhões não seguem o destino normal do lixo e acabam nas ruas, em rios e oceanos.

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