1º de Maio na Turquia: Repressão policial e detenções aleatórias

1º de Maio na Turquia: Repressão policial e detenções aleatórias
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De  Fernando Peneda com LUSA/REUTERS
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Em Istambul, as celebrações do 1º de Maio ficaram marcadas por cargas policiais contra manifestantes e detenções aleatórias de pessoas que usavam

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Em Istambul, as celebrações do 1º de Maio ficaram marcadas por cargas policiais contra manifestantes e detenções aleatórias de pessoas que usavam máscaras de gás.

Sindicalistas, apoiados por membros da oposição, desafiaram a proibição imposta pelo governo e marcharam rumo à emblemática Praça Taksim, que estava selada por um impressionante dispositivo policial.

Pelo menos 150 pessoas foram detidas.

As celebrações do 1º de Maio tiveram lugar na Praça Taksim durante décadas, mas em 2013 a simbólica praça foi encerrada.

“Toda a gente está focada na Praça Taksim. Se 10 mil pessoas insistirem em lá ir para se manifestarem, então não se trata de uma comemoração. É o caos, e não vemos nisso boas intenções”, disse o presidente Recep Tayyip Erdoğan.

A Praça Taksim ficou carregada de significado depois do denominado “Massacre do 1º de Maio” ou “Domingo Sangrento de 1977”, quando 34 pessoas foram assassinadas e 120 ficaram feridas num atentado contra os manifestantes.

Em Ancara também se registaram manifestações contra o Governo e o presidente da República.

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