Nepal: Burocracia e falta de meios atrasa chegada de ajuda humanitária

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Com cada vez menos possibilidades de encontrar sobreviventes, o Nepal tenta agora socorrer os quase três milhões de refugiados do sismo de há uma

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Com cada vez menos possibilidades de encontrar sobreviventes, o Nepal tenta agora socorrer os quase três milhões de refugiados do sismo de há uma semana.

O balanço de vítimas aproxima-se dos 7 mil mortos e mais de 14 mil feridos, quando mais de 160 mil casas foram devastadas pelo terramoto de 7,8 de magnitude.

Depois da capital, as autoridades locais e as organizaçôes humanitárias tentam agora fazer chegar abrigos, alimentos e água potável às zonas mais recuadas do país.

Uma tarefa dificultada pela burocracia no aeroporto de Katmandu e a falta de camiões e condutores para distribuir a ajuda humanitária.

Para a responsável do Programa Alimentar Mundial, Ert Harin:

“Ainda não conseguimos aceder à maioria das áreas mais remotas e esta tarefa tem de ser feita a contra-relógio por causa da época das monções. Se não conseguirmos atingir estas áreas antes do início das monções será impossível depois fornecer-lhes abrigos, comida e outros bens essenciais”.

As autoridades sanitárias iniciaram ontem uma campanha de vacinação para evitar a propagação de doenças nas áreas mais afetadas pelo terramoto.

Segundo a OMS cerca de 30% dos hospitais do país estão fora de serviço, quando a maioria dos centros de saúde foram seriamente danificados pelo sismo.

A Unicef alertou igualmente para os riscos de doença que pairam sobre mais de 15 mil crianças que sofrem de subnutrição no terreno.

Em Katmandu, onde a maioria dos sobreviventes pôde regressar às suas casas, dezenas recordaram ontem as vítimas do abalo, por entre as ruínas do centro da capital.

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