Bruxelas divulga previsões económicas otimistas para a UE mas não para a Grécia

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O clima de incerteza sobre o futuro da Grécia refletiu-se nas previsões económicas de primavera para a União Europeia. As novas projeções de

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O clima de incerteza sobre o futuro da Grécia refletiu-se nas previsões económicas de primavera para a União Europeia.

As novas projeções de Bruxelas, divulgadas esta terça-feira, indicam um crescimento de 0,5% da economia grega, em 2015, face os 2,5% das previsões de inverno, mesmo num cenário de sintonia entre Atenas e os parceiros da Zona Euro nas próximas semanas.

“A Comissão está a trabalhar passo a passo. Não queremos discutir sobre a dívida grega antes de concluir as reformas. Espero que no próximo Eurogrupo, a 11 de maio, estejamos em condições de afirmar que existem progressos fortes e que estamos no caminho certo”, disse o Comissário Europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, Pierre Moscovici.

Por outro lado, o ministro grego das Finanças descarta um cenário de acordo final no próximo encontro do Eurogrupo, sobre o plano de reformas. Yannis Varoufakis diz que a reunião servirá unicamente para confirmar “grandes progressos” feitos: “É importante que os bons progressos que se realizaram se solidifiquem e que originem rapidamente passos sucessivos para cobrir a lacuna para alcançar um acordo. Que conduzam também a Grécia a uma situação em que possamos esperar, com novos acordos com as instituições e os nossos parceiros, superar as dificuldades de liquidez com que a Grécia se depara.”

O acordo sobre o plano de reformas é uma exigência da União Europeia a Atenas para desbloquear a última tranche do programa de resgate, de 7.200 milhões de euros.

O clima nebuloso que paira sobre a Grécia contrasta com os “ventos favoráveis”, como destacou Pierre Moscovici, associados às projeções de crescimento para a Zona Euro e União Europeia. Em 2015, antecipa-se uma alta ligeira para os 1,5% na Zona Euro e os 1,8% na UE.

O Comissário Europeu para os Assuntos Económicos e Monetários diz que a economia europeia tem beneficiado dos efeitos acumulados do baixo preço do petróleo, do “quantitative easing” do BCE e da desvalorização do euro.

Portugal deverá crescer acima da média da Zona Euro em 2015. Bruxelas manteve a previsão de crescimento do PIB de 1,6%.

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