Uma organização israelita publicou um documento onde soldados de Israel acusam o exército de ter recorrido ao uso indiscriminado da força durante a
Uma organização israelita publicou um documento onde soldados de Israel acusam o exército de ter recorrido ao uso indiscriminado da força durante a guerra na Faixa de Gaza em 2014, causado um número de vítimas civis sem precedentes.
O documento compila testemunhos anónimos de mais de 60 oficiais e soldados que participaram na guerra.
“Havia o que se chamava “amaciar com fogo de artilharia”, o que basicamente era disparar milhares de obuses para zonas densamente povoadas como preparação para a entrada dos soldados.
Após a distribuição dos panfletos que avisavam a população para fugir a partir daquele momento, não se fazia distinção entre civis e militares” disse Avihai Stollar da organização “Breaking the Silence”.
No documento é denunciada uma centena de casos de mau comportamento imputáveis em boa parte ao princípio de “risco mínimo”, adotado pelos israelitas.
O exército israelita pediu à organização que lhe facultasse provas ou informações sobre os casos denunciados para poder investigá-los, mas a organização terá recusado o pedido, o que, segundo o exército, coloca em dúvida as suas intenções.