Drama no Mediterrâneo não tem fim à vista

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Mais de 6000 imigrantes foram resgatados, este fim de semana, pela Marinha italiana, com a ajuda de embarcações de outras entidades que estão na

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Mais de 6000 imigrantes foram resgatados, este fim de semana, pela Marinha italiana, com a ajuda de embarcações de outras entidades que estão na região.

A situação repete-se, diariamente. No domingo, numa dramática tentativa de resgate, por um navio mercante, cerca de quarenta imigrantes morreram e algumas dezenas foram salvos. Viajavam em embarcações pneumáticas, uma delas, pelo menos, esvaziou-se ou explodiu, uma parte deles acabou no mar.

Sobreviventes, e os corpos daqueles que morreram na travessia, chegaram a Catânia, na Sicília, esta terça-feira.

Na segunda-feira, mais de três mil pessoas chegaram aos portos do sul de Itália. A bordo de um navio de patrulha italiano vinha uma bebé nascida já depois do resgate.

Itália continua a pressionar a União Europeia para que faça qualquer coisa em relação a este problema. A UE pede à ONU que se comprometa a ajudar a resolver a questão do tráfico de seres humanos, que está na origem desta situação.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas reúne-se na próxima segunda-feira para procurar formas de responder ao elevado número de refugiados que atravessa, todos os dias, o Mediterrâneo.

Mais de 1.750 pessoas morreram, nas águas entre a Líbia e Itália, desde o início do ano.

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