Regime sírio acusado de "crimes contra a humanidade" em Alepo

Regime sírio acusado de "crimes contra a humanidade" em Alepo
Direitos de autor 
De  Rodrigo Barbosa com AMNISTIA INTERNACIONAL / PúBLICO
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

A Amnistia Internacional acusa o regime sírio de cometer “crimes horríveis contra a humanidade” em Alepo, a segunda maior cidade do país. Num

PUBLICIDADE

A Amnistia Internacional acusa o regime sírio de cometer “crimes horríveis contra a humanidade” em Alepo, a segunda maior cidade do país.

Num relatório intitulado “Morte por Todo o Lado”, a organização descreve o uso sistemático, por parte das forças de Bashar al-Assad, de armas improvisadas com barris carregados de explosivos e pedaços de metal contra a população civil.

O diretor de programa da Amnistia Internacional para o Médio Oriente e a África do Norte, Philip Luther, explica que “o problema com os ataques com bombas-barril é que atingem muitas vezes o mesmo local, em duas fases: há um primeiro ataque com uma bomba-barril e, 15 ou 30 minutos depois, um segundo, que mata aqueles que tentavam resgatar as vítimas do primeiro ataque”.

Segundo a Rede Síria dos Direitos Humanos, 96 por cento das vítimas dos ataques com este tipo de bombas, largadas de helicóptero, são civis. As chamadas bombas-barril fizeram mais de 3000 mortos civis na região de Alepo no último ano e mais de 11.000 em todo o país desde 2012. Damasco nega recorrer a este tipo de armas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Duas crianças entre os seis mortos após bombardeamentos de Assad em Idlib

Região rebelde de Idlib bombardeada após ataque em Homs

Ataque aéreo provoca várias vítimas mortais num mercado no noroeste da Síria