T-14 Armata: a nova arma de destruição russa

T-14 Armata: a nova arma de destruição russa
De  Euronews
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É o primeiro dos 2.300 tanques T-14 Armata que a Rússia pretende construir até 2020 e promete ser um aliado de peso em tempos de guerra. Imagem

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É o primeiro dos 2.300 tanques T-14 Armata que a Rússia pretende construir até 2020 e promete ser um aliado de peso em tempos de guerra.

Imagem divulgada pelo Ministério da Defesa Russo

O novo tanque “made in Russia” vai ser oficialmente apresentado no próximo sábado, em Moscovo, no dia em que o país assinala a vitória de 1945 face ao regime nazi.

Cerca de 16 mil soldados devem desfilar na Praça Vermelha seguidos por 194 unidades blindadas e 143 helicópteros e aviões. Uma nova demonstração de força que evoca tempos da antiga União Soviética.

Imagens como estas devem voltar a repetir-se este ano. A novidade são os 10 tanques “Armata.”

De acordo com fontes russas, o T-14 é uma versão melhorada do protótipo T-95. Armado com uma peça de 125 mm e um lança-mísseis antitanques, o “Armata” tem um alcance de 5 mil metros.

Uma das principais novidades da nova arma de guerra prende-se com o facto de as operações de disparo poderem ser feitas por controlo remoto.

Há já quem lhe chame uma “máquina de destruição.”

De acordo com os especialistas o novo tanque está preparado para operar em temperaturas criticamente baixas. O facto de a Rússia ter reforçado a presença militar no Ártico leva a que alguns especialistas não excluam a hipótese do “Armata” vir a ser utilizado nesta região que se tornou apetecível – não só para a Rússia como, também, para muitos outros países -devido aos recursos naturais.

O investimento militar tem sido uma das principais apostas de Vladimir Putin num país onde o salário mínimo não chega aos 150 euros.

Segundo uma lista elaborada pela Bloomberg que analisa as 51 economias mais ricas – num grupo que, em média, tem um produto interno bruto per capita de 27.804 euros – Rússia está entre as dez economias mais difícil para se viver e trabalhar em 2015. O país ocupa a sétima posição, numa lista liderada pela Venezuela.

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