Um governo de última hora. Pouco mais de uma hora e meia antes do prazo previsto pela lei, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, chegou
Um governo de última hora.
Pouco mais de uma hora e meia antes do prazo previsto pela lei, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, chegou a acordo com o partido ultranacionalista Casa Judaica, dirigido por Naftali Bennett, para formar uma coligação que lhe permite obter a margem mínima de 61 dos 120 assentos do Parlamento.
O chefe do governo e líder do Likud não exclui ampliar a coligação com outras formações.
Depois de quarenta dias de duras negociações, Netanyahu teve de fazer importantes concessões para conseguir obter um executivo.
Em troca do apoio dos oito deputados da formação que representa o movimento colonizador, Bennett reclamou a pasta crucial da Justiça, para além dos já concedidos Ministérios da Educação e da Agricultura.
O acordo precisa ainda de ser formalizado, mas os ultranacionalistas obterão também a presidência da comissão parlamentar das leis e um posto de vice-ministro da Defesa.
Com apenas 61 deputados, o governo poderá ser de pouca dura, segundo muitos analistas, caso Netanyahu não encontre outros parceiros.