Nepal continua a lutar contra as consequências do sismo

Nepal continua a lutar contra as consequências do sismo
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De  Euronews com AFP, Reuters, EFE
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O Nepal não parou de contar os mortos, 16 dias depois do sismo devastador de 7,8 na escala aberta de Richter. No dia 10 de maio o balanço oficial era

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O Nepal não parou de contar os mortos, 16 dias depois do sismo devastador de 7,8 na escala aberta de Richter. No dia 10 de maio o balanço oficial era de 8.019 mortos e de 17.866 feridos. Quanto aos danos materiais, os números são igualmente impressionantes: 290 mil casas destruídas e mais de 250 mil residências bastante danificadas.

Na sexta-feira o primeiro-ministro nepalês comprometeu-se reconstruir todos os edifícios públicos no prazo de dois anos. Sushil Koirala também prometeu aos particulares ajuda financeira para reconstruírem as casas:

“Quem pretender reconstruir uma casa danificada pode pedir um empréstimo ao banco central num montante máximo de 2 milhões e meio de rupias no vale de Katmandu e até um milhão e meio fora do vale, a uma taxa de juro de 2 por cento.”

Mas os nepaleses precisam mesmo é de ajuda humanitária. De acordo com o Programa Alimentar Mundial, pelo menos três milhões de pessoas precisam de comida, de tendas e de medicamentos durante os próximos três meses. O problema é que a chuva da monção chega em junho e a ONU diz que não há dinheiro para os programas de emergência. As Nações Unidas reclamaram 370 milhões de euros para os custos imediatos no Nepal mas os donativos não ultrapassaram os 20 milhões.

O Nepal situa-se no coração dos Himalaias e tem uma topografia que dificulta imenso as operações de socorro. Muitas localidades apenas são acessíveis depois de vários dias de caminhada. É o caso de Langtang, a 60 quilómetros a norte de Katmandu. A aldeia foi devastada por uma avalancha provocada pelo tremor de terra. Até ao momento já foram recuperados 120 corpos mas as operações de resgate foram suspensas porque as avalanchas continuam. Três centenas de pessoas permanecem desaparecidas nesta zona que se encontra num dos itinerários de caminhada de alta-montanha mais frequentados do país. Antes da catástrofe a localidade contava 55 pensões e refúgios.

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