Reino Unido: A estreita margem de uma maioria absoluta

Reino Unido: A estreita margem de uma maioria absoluta
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Esta é uma imagem única. Dos três líderes partidários apenas um se mantém em funções desde sexta-feira, o primeiro-ministro David Cameron. As

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Esta é uma imagem única. Dos três líderes partidários apenas um se mantém em funções desde sexta-feira, o primeiro-ministro David Cameron. As eleições do dia 7 de maio produziram resultados inesperados. A vitória dos conservadores, em Inglaterra, e dos independentistas, na Escócia, reconfigurou o parlamento do Reino Unido.

Ed Miliband:

“Este é o momento para que outra pessoa assuma a liderança do partido trabalhista. Eu apresento a minha demissão, com efeito após a cerimónia de celebração do Dia da Vitória.”

Nick Clegg:

“Eu assumo as minhas responsabilidades e por isso anuncio a minha demissão enquanto líder dos Liberais-Democratas.”

Nigel Farage:

“Vou escrever uma carta dentro de momentos para apresentar a minha demissão da liderança do Partido da Independência do Reino Unido.”

O primeiro-ministro conquistou a maioria absoluta e pode finalmente governar sozinho. Mas a tarefa não será fácil. Primeiro tem de resolver a questão europeia. Cameron vai convocar, como prometido, um referendo para que os britânicos se pronunciem sobre a continuidade do país na União Europeia.

David Cameron, primeiro-ministro:

“Sim, nós vamos convocar um referendo sobre o nosso futuro na Europa. Enquanto levamos a cabo esta tarefa vital temos de nos assegurar que unimos o país. Nós vamos governar como o partido de uma nação, de um Reino Unido.”

Apesar da maioria absoluta, o país nunca esteve tão desunido. Afinal, o argumento dos conservadores eurocéticos é válido para os independentistas escoceses. Além de que estes são de esquerda e europeístas. Quanto ao primeiro passo do primeiro-ministro, aceitam-se apostas, à boa maneira britânica.

Raoul Ruparel, Economista, Open Europe:

“Uma das primeiras coisas que vai fazer é definir os termos do referendo e aprovar o decreto respetivo. Cameron vai querer avançar rapidamente para ter tempo para negociar com a Europa e porque vai ser mais fácil agora quando os LibDems e os trabalhistas buscam novas lideranças”

David Cameron tem cinco anos pela frente para deixar uma marca no país. Resta saber se vai deixar o reino mais unido ou se o país se vai desagregar. Uma coisa, no entanto, é certa. O primeiro-ministro já afirmou que este será o seu último mandato no n°10 de Downing Street.

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