Nova agenda sobre migração divide União Europeia

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A Comissão Europeia propõe esta quarta-feira uma nova agenda em matéria de migração, que contemplará, entre outras coisas, um reforço da luta aos

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A Comissão Europeia propõe esta quarta-feira uma nova agenda em matéria de migração, que contemplará, entre outras coisas, um reforço da luta aos contrabandistas que gerem travessias marítimas e da ajuda aos países de origem dos refugiados que procuram asilo no velho continente.

A polémica proposta de um sistema de quotas para o acolhimento de pessoas proporcional à população e à capacidade económica de cada Estado-membro já esbarra na resistência do Reino Unido.

“É uma grande questão que afeta não só a nossa relação com a Europa como também no seio da Europa. Mas não estamos sozinhos. Existe um número de outros países, que julgo que também têm reservas, países de peso na Europa. Penso que esta é uma grande oportunidade para acertarmos as coisas”, diz o eurodeputado conservador britânico Thimothy Kirkhope.

Nesta postura divergente, o Reino Unido pode contar desde já com o apoio declarado da Hungria e da Eslováquia, mas outros países, mais a leste, também mostram ceticismo.

De acordo com dados do Eurostat, em 2014, os quatro Estados-membros que mais proteção concederam foram a Alemanha, como mais de 40 mil pedidos de asilo, a Suécia, como mais de 30 mil, seguidos de França e Itália, acima dos 20 mil.

Para que tudo chegue a bom porto será preciso primeiro acertar agulhas, sublinha a eurodeputada liberal sueca Cecilia Wikstrom: “Este é um sintoma de que a confiança entre os Estados-membros chegou a um beco sem saída. Temos de reconstruir a confiança na Europa. A confiança entre os Estados-membros e também para as instituições europeias.”

A proposta da Comissão Europeia será apresentada e discutida na próxima cimeira dos chefes de Estado e de Governo, no final de junho, em Bruxelas.

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