Cuba: A caminho do futuro

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Os clássicos dos anos 50, de fabricação norte-americana, representam, maioritariamente, e há mais de meio século, o parque automóvel cubano e são um

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Os clássicos dos anos 50, de fabricação norte-americana, representam, maioritariamente, e há mais de meio século, o parque automóvel cubano e são um marco de décadas de isolamento, imposto pelos Estados Unidos da América.

Com as sanções impostas por Washington o país teve de adaptar-se e sobreviver. Manter estes carros é exemplo disso. São antigos, encontrar peças não é fácil, a poluição que provocam é tremenda, ainda assim são uma fonte de rendimento para alguns mas talvez não por muito tempo:

“O que pode acontecer aqui em Cuba é começarem a aparecer, rapidamente, carros modernos nas nossas ruas, mas haverá sempre um nicho de mercado para os clássicos”, explica o mecânico Julio Alvarez.

Estas viaturas, que muitos ocidentais pagariam fortunas para ter, são a demonstração de que o país ficou “parado no tempo”, pôr a nova engrenagem em marcha leva o seu tempo mas a esperança é, quase sempre, a última a morrer.

“Acredito nas mudanças que estão a acontecer em Cuba”, desabafa Alvarez.

Mas mudar de carro, para um mais moderno, é apenas a ponta do iceberg. Muitas outras coisas estão alterar-se. A mudança está na ordem do dia em Cuba, para isso contribuiu a abertura dos Estados Unidos da América, que permitiu a aproximação da comunidade internacional.

“Os velhos carros do tempo de Eisenhower relembram-nos que Cuba ficou presa no passado. São fascinantes para os turistas mas um aborrecimento para os cubanos. Aqui, muitos adorariam vê-los desaparecer mas se Cuba abraçar o século XXI”, adianta o enviado da euronews a Cuba Stefan Grobe.

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