União Europeia aprova missão naval de combate a tráfico de migrantes no Mediterrâneo

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Reunidos em Bruxelas, os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) deram luz verde à operação naval para combater o

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Reunidos em Bruxelas, os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) deram luz verde à operação naval para combater o tráfico de migrantes no Mediterrâneo.

No rescaldo do encontro desta segunda-feira, a Alta Representante da UE para a Política Externa e Segurança, Federica Mogherini, referiu o fim da fonte de rendimento das máfias como objetivo da missão: “O ponto fundamental não é a destruição das embarcações, mas antes a destruição do modelo de negócio dos traficantes.”

A proposta de criação de um sistema de quotas para distribuição dos migrantes e refugiados na UE ensombrou o encontro. Espanha é o mais recente Estado a rejeitar a iniciativa, em sintonia com as posições do Reino Unido, França, Polónia ou Hungria.

“Não estou de acordo com os critérios que se propuseram. Têm de ser revistos para definir a capacidade de cada Estado-membro”, sublinhou o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Garcia Margallo.

O homólogo italiano, Paolo Gentiloni, destacou os avanços feitos, mas ressalvou que ainda será preciso procurar um entendimento em relação ao sistema de quotas: “Espero discussões bastante intensas antes do próximo Conselho de Justiça e Assuntos Internos da UE. Uma discussão difícil, mas a Agenda da Comissão é boa. É um passo em frente e em relação à redistribuição das pessoas que chegam podemos obter bons resultados.”

Roma será o quartel general da operação naval, que só deverá ser lançada em junho.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, saudou “o diálogo entre a UE e a ONU para a produção do mandato”, que é preciso para que a União Europeia possa avançar com uma intervenção no Mar Mediterrâneo.

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