O adiamento das eleições legislativas não acalmou as multidões em fúria contra Pierre Nkurunziza, Presidente do Burundi. Confrontos entre as forças
O adiamento das eleições legislativas não acalmou as multidões em fúria contra Pierre Nkurunziza, Presidente do Burundi.
Confrontos entre as forças da ordem e a população em Bujumbura indiciam o prolongar da violência que já fez pelo menos 20 mortos em três semanas e faz renascer os fantasmas da guerra civil dos anos 90.
A pedido da oposição e da comunidade internacional, as eleições realizam-se a 5 de junho e não a 26 de maio, como agendado.
Os contestatários desconfiam. “Este é mais um truque. Parece impossível que o pai da nação possa enviar as suas forças para disparar contra nós. E vocês viram bem o que eles estão a fazer”, refere um homem.
As importantes eleições presidenciais permanecem inalteradas. Realizar-se-ão como previsto no dia 26 de junho.
O chefe de Estado, que pretende um terceiro mandato, avisou que vai tratar os manifestantes como os insurrectos do golpe de Estado falhado da semana passada.