Domingo de segunda volta das presidenciais na Polónia, um sufrágio sem favorito e que serve para medir o pulso ao clima político antes das legislativas agendadas para outubro.
Domingo de segunda volta das presidenciais na Polónia, um sufrágio sem favorito e que serve para medir o pulso ao clima político antes das legislativas agendadas para outubro.
Quando a campanha arrancou, tudo indicava que o presidente cessante, Bronislaw Komorowski, ia ter uma vitória esmagadora. As sondagens davam mais de 60% das intenções voto ao candidato liberal apoiado pelo governo de centro-direita.
Mas a 10 de maio, no escrutínio da primeira volta, dá-se a surpresa: Komorowski não só falha a reeleição como nem sequer é o mais votado, ficando atrás do candidato designado pela oposição conservadora e eurocética. Andrzej Duda vence o sufrágio e obriga a uma segunda volta em que ninguém arrisca previsões. Duda parece ter uma ligeiríssima vantagem, mas que está dentro da margem de erro das sondagens.
O presidente tem poderes relativamente limitados na Polónia, mas as eleições servem de aperitivo para as legislativas no outono em que os polacos voltam a escolher entre os liberais da Plataforma Cívica (PO), que estão no poder, e os conservadores populistas dos partido Direito e Justiça (PiS), dirigido por Jaroslaw Kaczynski. Tal como nestas presidenciais, nas legislativas o resultado final é uma incógnita até estarem contados todos os votos.