A FIFA elege hoje um presidente, num escrutínio indissociável do escândalo de corrupção que abala a Federação Internacional das Associações de
A FIFA elege hoje um presidente, num escrutínio indissociável do escândalo de corrupção que abala a Federação Internacional das Associações de Futebol.
Alheio às vozes que pedem o seu afastamento, Joseph Blatter mantém a candidatura para um quinto mandato consecutivo à frente da organização que dirige desde 1998.
O suíço nega responsabilidades no caso, apesar de reconhecer que a FIFA passa por tempos difíceis:
“Os próximos meses não serão fáceis para a FIFA. Tenho a certeza de que se seguirão mais más notícias, mas é necessário para começar a restaurar a confiança na nossa organização. Que este seja o ponto de viragem.”
Depois de pedir a demissão de Blatter, a UEFA fez saber que vai apoiar o único rival, o príncipe Ali bin Al-Hussein da Jordânia, tendo convencido vários outros países, como explicou o presidente da Associação Holandesa de Futebol, Michael van Praag:
“Depois do discurso do príncipe Ali e também a pedido do presidente [da UEFA Michel] Platini, decidimos apoiar o príncipe Ali. Não diria de forma unânime, mas com uma bastante grande maioria.”
Apesar do escândalo ter dado uma oportunidade mais realista ao príncipe jordano – num escrutínio que estava, até à pouco tempo, ganho de antecipação por Blatter – o presidente da FIFA deverá, mesmo assim, conseguir manter-se no cargo.