"Hooligans" egípcios vão a novo julgamento

"Hooligans" egípcios vão a novo julgamento
De  Ricardo Figueira com MOHAMMED SHAIKHIBRAHIM
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O treinador português Manuel José foi um dos agredidos no jogo de fevereiro de 2012.

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No Egito, uma decisão de um tribunal está a enfurecer várias famílias. O tribunal criminal de Port Said, reunido no Cairo, decidiu marcar um novo julgamento para 73 pessoas, acusadas da morte de 74 adeptos do clube de futebol Al-Ahli, depois de um jogo em fevereiro de 2012.

Entre os arguidos que vão a novo julgamento, estão 21 condenados à morte.

“Não se preocupam connosco, porque têm medo do ministério do Interior. Além disso, os arguidos estavam no tribunal com t-shirts da equipa de Port Said. O tribunal deveria fazer justiça mas não fez. Que culpa têm as pessoas que morreram?”, diz uma familiar de uma das vítimas.

O jogo entre o El Masri, equipa de Port Said e o Al-Ahly, então treinado pelo português Manuel José, que também foi agredido, foi palco dos mais violentos confrontos da história do futebol egípcio.

“Esta decisão deixou as coisas em suspenso. Com os eventos gravados na memória de muitos egípcios, as famílias das vítimas e os arguidos aguardam um desfecho há muito tempo”, conta o correspondente da euronews no Cairo, Mohammed Shaikhibrahim.

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