Os desafios educativos dos alunos invisuais

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De  Euronews
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Será que praticar beatxbox pode ajudar os invisuais? É possível ser bailarino sem ver?

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde, há cerca de 280 milhões de invisuais no mundo inteiro. Muitos deles não dispõem de métodos educativos adequados. Vamos agora descobrir projetos inspiradores que abrem horizontes inesperados.

Brasil: Dançar com o coração

Há mais de 20 anos que Fernanda Bianchini ensina pessoas cegas a dançar. Hoje em dia, a também fisioterapeuta dá aulas a cerca de 120 alunos, com idades compreendidas entre os três e os 60. Fernanda desenvolveu o seu próprio método de ensino. Os cursos ajudam os alunos a melhorar a postura, o equilíbrio, a auto-confiança e a noção de espaço. Apenas 10% deles não tem problemas de visão. Não é o caso de Jeiyza, que acompanha Fernanda desde o início. Também se tornou professora, para além de ser bailarina principal.

Estados Unidos: Um novo ritmo para aprender

Chegámos à Escola Lavelle para Cegos mesmo a tempo de assistir a uma sessão de beatbox. Graças ao programa Beat Rockers, estes estudantes têm a oportunidade de aprender esta técnica ligada ao hip-hop que se está a revelar uma produtiva ferramenta pedagógica. O programa já existe há cinco anos e serviu de base para criar um currículo escolar que se destina a ajudar os estudantes a desenvolver as capacidades criativas.

Camboja: A Professora Pioneira

Foi a primeira professora a ensinar braile no Camboja. Agora dirige 5 escolas para os invisuais. Olhamos agora para o extraordinário trabalho desenvolvido por Phalla Neang rumo a uma melhor educação. O seu percurso pioneiro começou em 1994, quando criou uma associação que se tornou na única estrutura naquele país a desenvolver um programa educativo para crianças cegas. Tudo assenta na personalidade carismática desta mulher de 54 anos. Phalla Neang já ajudou mais de 1400 alunos com deficiências a terminar a escolaridade. Recentemente, foi nomeada para o prestigiado Global Teacher Prize.

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